quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
DOR FINGIDA XVII
Desde aquele dia em que fostes embora
me deixando com meus versos em frangalhos,
meu relógio já não marca qualquer hora
- só vista nestes meus cabelos grisalhos.
O meu sonho de viver um amor eterno
esvaiu-se em completa desilusão
me deixando como herança este caderno
encardido e rasurado de paixão.
A saudade de você me desanima
e o meu verso já não busca qualquer rima,
não cicatrizando esta enorme ferida...
Caminhando pela estrada do passado
vou seguindo com meu ser amargurado
carregando a dor deveras tão fingida!
GILSON MARINHO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário