quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
DOR FINGIDA XXIV
Esta dor que vai sangrando dos meus versos
e que alguém me disse ser fingida dor
me acompanha nos meus caminhos dispersos
- triste sina pela perda do teu amor.
Esta dor que nasceu da tua saudade
fazendo a rima chorar eternamente
contraria a teoria de outro vate
que diz que o poeta finge a dor que sente.
Esta dor é o mais torpe atestado
de que não passo de um pobre viciado
neste amor que outrora tive para mim.
E se ainda insistirem em pressupor
ser fingida esta minha imensa dor
me abstenho de ter outro amor e...fim!
GILSON MARINHO
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