quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DOR FINGIDA XVIII


A saudade que me chega de mansinho
nas rimas do meu verso de pé quebrado,
vem trazendo - sem nem fazer burburinho -
nossos momentos felizes do passado.

Chega no soneto, verso livre ou trova
dando à poesia este tom de tristeza
me imputando a esperança - sempre nova -
de que o amor reviverá...falsa certeza.

Que adianta a minha dor e o meu lamento
se é infindo este meu torpe sofrimento
por saber que não voltará meu grande amor...

Deixa fluir a dor da minha pobre pena
que o desabafo torna a vida mais amena
deste poeta que - dizem! - ser fingidor!


GILSON MARINHO

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