quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DOR FINGIDA XXXI


             DOR FINGIDA  XXXI


Vou seguindo meu caminho espinhoso
carregando no meu peito a dor fingida
que provoca este soneto doloroso
oriundo da falta de ti, querida.

Sigo em frente sem que a dor me dê uma trégua
no mais triste e deprimido dos caminhos
encontrando alguma rosa a cada légua
e a cada passo que dou...cem espinhos.

Mas quem liga para este torpe pranto?
Ninguém ouve as notas tristes deste canto
produzidas pela ausência do teu amor...

Afinal - como bem disse "Seu Pessoa"-
esta minha dor é só uma coisa à toa,
falso grito de um poeta fingidor!


GILSON MARINHO

Nenhum comentário:

Postar um comentário