quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DOR FINGIDA XXXIII

DOR FINGIDA  XXXIIImusa inspiradora foi-se embora
deixei 


Para que criar mais versos como outrora
- pereceram os que eu fiz anos a fio -
se a ando nosso leito de amor vazio?

Para que falar de sonhos às paredes
quando sque elas jamais me ouvirão
e se todas as minhas fomes e sedes
só teus abraços e beijos matarão?

Para que falar da minha grande dor
se sou tido como poeta fingidor
e ninguém ouve meus gritos...nem você?

Para que seguir com todo este lamento
se nada me livrará do sofrimento
oriundo da tua ausência...para que?


GILSON MARINHO







Nenhum comentário:

Postar um comentário