DOR FINGIDA XXXIIImusa inspiradora foi-se embora
deixei
Para que criar mais versos como outrora
- pereceram os que eu fiz anos a fio -
se a ando nosso leito de amor vazio?
Para que falar de sonhos às paredes
quando sque elas jamais me ouvirão
e se todas as minhas fomes e sedes
só teus abraços e beijos matarão?
Para que falar da minha grande dor
se sou tido como poeta fingidor
e ninguém ouve meus gritos...nem você?
Para que seguir com todo este lamento
se nada me livrará do sofrimento
oriundo da tua ausência...para que?
GILSON MARINHO
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