quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DOR FINGIDA XXVIII


Esta dor é feito algum rio que nasce
na afluência do amor com a saudade.
Uma lágrima que rola pela face,
desemboca nos mares da insanidade.

Com meu fraco barco de amor eu desço
pelas corredeiras deste rio de dor
- que se o teu amor, querida, não mereço,
provarei do mar bravio o seu furor.

O meu bote salva-vidas é a esperança
- que quem nesta vida espera sempre alcança -
de no meio do oceano eu te encontrar,

reviver o nosso grande amor, querida,
e lançar esta minha dor tão fingida
de uma vêz por todas, no fundo do mar!


GILSON MARINHO

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