quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DOR FINGIDA XXI


A saudade bateu forte hoje em meu peito
na figura inatingível do teu ser
corroendo meu poema por saber
que te amar é uma virtude e meu defeito.

Pelas bordas do meu verso vão descendo
lágrimas de dor tão vis e incessantes
ao lembrar que fomos "eternos" amantes
e que a "eternidade" hoje está me doendo...

Sem você, o meu caminho vou seguindo
tropeçando nas pedras da minha dor,
padecendo de algum momento de paz...

E do que restou do amor vou construindo
o descanso eterno deste fingidor
com a frase lapidada: "Aqui jaz"...

GILSON MARINHO

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