quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
DOR FINGIDA XXIII
Nesta minha caminhada pelo mundo
em que sigo buscando algum lenitivo
vou me transformando neste morimbundo
por saber que sem você não sobrevivo.
A desesperança mina pouco a pouco
doces versos que fluem deste meu ser
transformado-me neste poeta louco
que a razão perdeu por nunca mais te ver.
Esta dor que não quer mais cicatrizar
vai minando minha alma, sem cessar,
me levando - célere - ao fim da vida.
Me abstenho da cura com outro amor
e prefiro sucumbir com minha dor
- mesmo que digam ser ela dor fingida.
GILSON MARINHO
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